segunda-feira, 21 de setembro de 2009

E.M.M


Num circo de mentiras e vaidades, a falsidade lidera o reino e os membros da realeza descem e se humilham juntos aos camponeses. Nada se destacam entre os empregados malcriados e os bobos da corte. Eu assisti os meus elos se quebrarem ao longe e nao pude agir. Vi o meu lado, que eu sempre julguei como o bem, tirar as mascaras e revelar, ao menos uma vez, a verdade. Eu só queria por um fim nessa minha ingenuidade que muitas vezes manteve meus olhos vendados. Tudo estava subentendido. Talvez eu também faça parte do mal, mas eu quero escapar disso, que me libertar, ato que me traria como consequencia a solidão. Tenho apenas duas opçoes: ser pra sempre a vadia da realeza, malvada e de certo modo, temida ou reivindicar o trono e voltar a ser só mais uma plebéia, sozinha e sem valor algum. Nessa invejavel elite alto é o preço pra se tornar alguém, um jogo de farsas, traições e muita vaidade, incluindo lascívia e roupas de grife.